quinta-feira, 17 de maio de 2012

Avanços para tratar vitiligo - JULIO ABRAMCZYK

Avanços para tratar vitiligo


Novas técnicas cirúrgicas no tratamento do vitiligo, doença autoimune e não contagiosa da pele, vêm mostrando bons resultados, assegurou na semana passada o professor Rebat Halder, na 70ª Reunião Anual da Academia Americana de Dermatologia, realizada em San Diego, EUA.

A aplicação tópica de corticosteroides, comumente usados, às vezes com fototerapia, dão aceitável resposta ao tratamento da doença.

O vitiligo surge em pequenas áreas externas do corpo (face, cotovelos, joelhos, mãos e pés) sem melanócitos, as células da pele que produzem melanina, o pigmento negro que dá cor à pele.
O tratamento cirúrgico consiste no enxerto de pele normal aplicada sobre a área despigmentada, segundo Halder, e no transplante de melanócitos.

Poucos centros dermatológicos americanos oferecem o transplante de melanócitos. As células da camada superior da pele do próprio paciente são obtidas e deixadas em laboratório para crescimento; depois de certo tempo, são aplicadas na área despigmentada.

Halder também falou da "forma extrema de tratamento" para vitiligo: o uso da substância monobenzona, que branqueia áreas normais para ficarem mais parecidas com as despigmentadas.

Esses pacientes depois precisam se proteger do sol para prevenir o câncer de pele.

Esse foi o caso do cantor norte-americano Michael Jackson, cuja pele, ao final de sua vida, em nada lembrava a cor de nascimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário