quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cura do vitiligo vem do cerrado

sábado, 18 de setembro de 2010


Hoje a doença atinge cerca de 90 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse total, 4 milhões somente no Brasil.

A biodiversidade, há décadas, contribui para a saúde da humanidade. A flora brasileira -- é considerada por muitos -- como um celeiro de cura. Atualmente as plantas do cerrado tem ganhado notoriedade entre os pesquisadores. Uma delas é a Brosium Gaudichaudii Trécul, conhecida popularmente, como mamacadela, mamica-de-cadela, algodão-do-campo, amoreira-do-campo, mururerana, apé, conduru, inhoré (no Ceará).
Muito conhecida pela a população do centro-oeste a planta vem sendo utilizada contra diversas enfermidades como gripes, bronquites e má-circulação. Além disso, a fama da mamacadela começa a se espalhar pelo mundo. Uma substância chamada furocumarina encontrada em cascas, raízes e frutos verdes da planta é a nova esperança de cura para quem possui vitiligo. Hoje o vitiligo atinge cerca de 90 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse total, 4 milhões somente no Brasil. Mesmo diante de números assutadores, a doença ainda é um tema pouco abordado e visto de forma preconceituosa.

Ao contrário do que muitos pensam, o mal não é contagioso e é caracterizado por causar manchas claras na pele que não descamam, não coçam e não doem. Segundo estudos existentes, o vitiligo pode ocorrer de diversar formas entre elas estão a genética, a autoimunidade, a neurológica e a viral.

Embora não exista nenhum método de prevenção, a Brosimum Gaudichaudii Trécul está sendo utilizada no combate aos males e desconfortos do vitiligo. A substância atua no processo de repigmentação das áreas afetadas pela doença. Sua ação foi descoberta em 1968 pelo demartologista Dr. Anuar Auad, que percebeu que a pigmentação de um paciente que tratava de pênfigo, mas que também tinha vitiligo desapareceu depois de banhos com a planta.

As áreas mais afetadas são punhos, dorso da mão, dedos, axilas, pescoço, genitália, ao redor da boca e olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. É raro acometer nas palmas das mãos e planta dos pés. As manchas não coçam, não ardem, não doem e não são contagiosas.

Atualmente no mercado farmacêutico, existem métodos para o tratamento da doença que envolvem aplicações de pomadas, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes. Uma dos medicamentos mais utilizados é o Brosimum Gaudichauddi Trécul (Viticromin nome comercial), cujo princípio ativo é retirado principalmente da mamacadela. De acordo com José Carlos, superintendente da Sauad Frmacêutica, o Viticromin é indicado principalmente para o vitiligo. No entanto, pode ser utilizados no combate a Leucodermias e Lesão residual da Pitiríase Versicolor. É um medicamento fitoterápico que contém derivados furanocumarinos – Brosimun Gaudichaudii Trécul – e tem ação fotossensibilizante direta sobre os melanócitos desencadeando a produção de melanina, substância esta responsável pela natural pigmentação das lesões.

Sauad Frmacêutica - Desde a sua fundação, em 1968, pelo dermatologista Dr. Anuar Auad, a Auad Química teve como premissa desenvolver medicamentos para o controle do vitiligo. Em 2007 a empresa foi adquirida por um grupo empresarial da área de cosméticos, já atuante no mercado desde 1994, passando a ser denominada como auad Frmacêutica.

Com moderno parque industrial localizado na cidade de Goiânia, a instituição conta com ampla infraestrutura e com laboratórios equipados com alta tecnologia dirigidos por profissionais altamente especializados no processo produtivo. Perfeitamente adequada, nos moldes exigidos pela Anvisa, inclusive no que se refere às boas práticas de fabricação, a auad Frmacêuticaestá pronta e apta para a pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e produtos que melhorem a qualidade de vida e saúde das pessoas.

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