quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Novas descobertas no tratamento do vitiligo

Pesquisa pode ajudar no desenvolvimento de outras formas de combater a doença
Publicado em 03/03/2010

Uma pesquisa científica que vem sendo realizada no Paraná promete trazer um novo horizonte àqueles que sofrem do tipo mais comum de vitiligo, conhecido como não-segmentar, que aparece tanto do lado esquerdo quanto do lado direito do corpo. A descoberta de um defeito genético po­de fazer surgir novos tratamentos, como explica o dermatologista Caio Castro, da Clínica Dermoestética. Ele é o responsável pelo estudo, resultado da tese de doutorado em Gené­­tica do Vi­­tiligo, desenvolvida na Pon­tifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
“Descobrimos que a maioria das pessoas que tem vitiligo possui um defeito no gene que produz a proteína DDR1. Essa proteína é responsável pela fixação dos melanócitos (células de pigmentação). Se a ligação é rompida, essas células morrem e a pele perde sua coloração”, explica ele, que é especialista em doenças de pele. No estudo foram analisadas amostras de sangue de 638 pessoas portadoras e não portadoras da doença.

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